Me Deixaram Só - Crônica Mendes & Poesia Samba Soul- Participação Nego Jam - Vídeo Clipe Oficial



Confira mais um som muito bem bolado com um grande nome do Rap Nacional. A música Me Deixaram Só de Crônica Mendes (A Família) & Poesia Samba Soul conta com participação de Nego Jam.

Veja acima o Vídeo Oficial da música Me Deixaram Só. Confira abaixo o link para download da música em mp3 e  a letra da canção.

<Clique Aqui> e baixe Me Deixaram Só de Crônica Mendes (A Família) & Poesia Samba Soul com participação de Nego Jam em MP3.


Me Deixaram Só - Crônica Mendes (A Família) & Poesia Samba Soul conta com participação de Nego Jam - letra

Refrão
O que eu vou dizer , o que eu vou fazer
Se tudo acabar e eu ficar sozinho
E se tudo acabar


Me deixaram só sozinho, eu e minha musica tocando no radinho
Quer lugar é esse, quem é essa gente
Que lida com sangue sorridente e veste branco
Injeta droga na minha veia, comenta minha morte na hora da ceia

Sinto dores mas não posso reclamar, só sei que alguém tentou me matar
Era domingo 7 de agosto, me serviram ballantines nem senti o gosto
Só lembro que eu estava conversando com o Marcinho
Derepente uma pá de tiro em cima de mim

Não lembro de mais nada, aqui estou
Um corpo que respira aos cuidados de um doutor
Abro os meus olhos na parede vejo um quadro
De uma Santa com olhos num prato

Olhei de lado um paciente pior do que eu Perdeu as pernas num acidente que sofreu Não agüento mais preciso ver meu filho Realçar no meu rosto de novo aquele brilho

Não posso falar, não posso cantar Não posso morrer, preciso sonhar Não posso chorar, nem ajoelhar Preciso me levantar

Meu coração tá de pé, o corpo debilitado Os meus amigos lá fora, todos agoniados Querendo notícias, querendo me ver Uma simples visita mesmo no amanhecer

No abrir das cortinas irradiantes é a luz do sol Todo insanguentado, alguém troca o meu lençol Se a morte fosse agora não iria me surpreender Porque nasci sabendo que ia morrer

Refrão

O que é que vou dizer, o que eu vou fazer Se o meu mundo acabar e eu ficar tão só...sozinho...

Ontem a noite a morte me visitou, Levou o paciente do lado e me deixou Abriu a porta nem acreditei que era meu filho Minha mãe, minhas irmãs, meus sobrinhos

Fiquei contente, mas só por um instante Entra a mãe do marcinho com tristeza no semblante Dizendo que eu teria que viver pra contar Quem matou o seu filho e tentou me matar

Meu estado emocional se agrava, não posso me conter Nem parar minha raiva, jurei pra mim mesmo Que eu iria me vingar, talvez se desse tempo se eu conseguir escapar Minha respiração tá lenta, meu pulmão dói A medida que o ar entra

A resistência se tornou agonia por viver, vou morrer Em questões de dias, vários meses internados Mas sobrevivi, nasci de novo Pra quem tava morto eu consegui

Não sou escravo de ninguém A vingança não faz parte de mim, não me convém Eu lutei pra respirar, não foi fácil Contrariei as estatísticas do fracasso

Não vou tirar a vida de ninguém, porém Que ninguém tire a minha também Não quero mais a vida de anos atrás Hoje eu sei a sensação que tem a paz

Eu quero viver pra minha família, pro meu filho Que lindo, me emociono quando penso nisso Mas sinto saudades do marcinho Que Deus te dê um bom lugar melhor do que esse aqui Se eu fosse agora não iria me surpreender.

Um dia a gente se vê

Refrão

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